RR | Ricardo Rolim - Coach de Hábitos e Master em PNL

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Em toda a minha vida sempre fui mediano em tudo. Não era mau em nada, mas também nunca era muito bom em nada. Para mim, assim estava bem e a vida foi passando. Nunca fui muito ambicioso. Desde que tivesse bem-estar, estava tudo bem para mim.

Sempre gostei de desporto, como a grande maioria das crianças e adolescentes da minha geração e sempre foi só isso que me interessou nessas duas fases da minha vida. Nunca tive um brilho nos olhos em relação a qualquer que fosse o tema a não ser futebol ou hóquei em patins, modalidade em que fui federado até entrar na universidade.

Devido a esta falta de interesse pelo que quer que fosse, nunca li um livro de livre vontade até aos meus 31 anos. Os que li foi por obrigação académica.

Aos 31 anos, fruto do início da minha relação com a Andreia (ela, sim, uma aluna brilhante desde sempre e com uma maturidade intelectual e emocional muito acima do normal), recebi fortes estímulos para começar a investigar um pouco o desenvolvimento humano ou desenvolvimento pessoal.

Apesar de nunca me ter interessado em procurar coisas novas, sempre fui muito aberto a experimentar os estímulos que me eram dados.

A partir daí nunca mais parei, apesar de ter tido espaços de tempo em que abrandei um pouco. Vivi momentos mágicos e, alguns, inexplicáveis para o mundo da lógica e para o mundo baseado na Física Clássica.

Fui tendo cada vez mais consciência sobre a magia da vida e o milagre da mente e do seu poder.

Fui aprendendo, aprendendo e aprendendo. Fui testemunhando o incrível potencial da PNL (Programação Neurolinguística), da Neurociência, da Física Quântica, da Psicologia Positiva, da Inteligência Emocional, da Hipnose, das Energias, da própria Gestão, e de outras abordagens que surgiram nas últimas décadas e que vieram pôr em causa muitas práticas da medicina e da psicologia, que não têm resultados aceitáveis em espaços de tempo aceitáveis.

Durante estas descobertas fui alimentando cada vez mais a ideia de que a médio/longo prazo viveria de ajudar pessoas a terem vidas mais dignas, mais conscientes, mais realizadas e com mais bem-estar.

Mas não me sentia, ainda, preparado para o fazer e nem sabia bem como o iria fazer.

Quando regressei a Portugal, no segundo semestre de 2018, decidi que iria trabalhar para mim, apesar de ter vindo de uma boa experiência a trabalhar para os outros.

Desenvolvi um projeto para abrir um supermercado (tenho experiência no grande retalho e, por isso, seria uma solução natural), mas, por questões formais de financiamento, tinha que esperar alguns meses para efetivar o projeto.

Entretanto, durante esse tempo de espera surgiu uma oportunidade de negócio mais vantajosa e optei por mudar a direção para aí. Mais uma vez, devido a questões formais e de financiamento, o projeto arrastou-se.

Nesta altura, tal como em toda a minha vida até aí, sofria de um grande mal: a PROCRASTINAÇÃO.

Tinha muito boas intenções, mas estas esbarravam-se na minha capacidade de invenção de desculpas que me faziam direcionar o meu foco, a minha energia (que não era muita, na altura) e a minha ação para a realização de coisas inúteis que apenas me dispersavam e me atrasavam no alcance dos meus objetivos.

Acabava por, na maior parte das vezes, sabotar todo o meu plano de ação, e, em vez de, por exemplo, focar-me na realização do plano de negócio que me daria clareza e uma estrutura para gerir corretamente o meu futuro negócio, no máximo, 30 minutos depois de começar a tarefa, fazia uma pausa para relaxar o cérebro e começava a ver as notícias de futebol no telemóvel, ou começava a jogar cartas no telemóvel ou ia arrumar a casa.

Sentia frustração chegar ao fim do dia ou da semana e ver que nada ou muito pouco tinha avançado. Tinha passado mais um dia ou mais uma semana inútil para o alcance daquilo que me realizaria e daquilo que considerava para mim Sucesso.

No entanto, este período de espera do desenvolvimento do projeto profissional coincidiu com a realização do meu Master Pratitioner em PNL (Programação Neurolinguística), que me permitiu trabalhar a instalação de bons Hábitos, o que me levou a começar a ativar mais o meu corpo, através de exercício físico, e a comer de forma mais saudável, começando eu a ter mais energia e mais capacidade de ação.

E esse aumento de energia coincidiu com a leitura de um livro que acabou por mudar o rumo da minha vida.

Esse livro foi “O Clube das 5 da Manhã”, do Robin Sharma. Decidi pôr em prática o ritual da manhã que ele sugere (com algumas adaptações minhas) e o resultado deixou-me estonteado.

De repente, senti uma capacidade energética e cognitiva que nunca tinha sentido. Uma capacidade de me focar e de ligar ideias e de criar ideias.

Foi tão impactante que decidi que não iria avançar com o projeto que estava em andamento, mas, sim, ia já avançar com o projeto de viver de ajudar pessoas a serem mais conscientes, mais realizadas e mais bem-sucedidas.

Iria ensinar as pessoas a superar a PROCRASTINAÇÃO, a adquirirem os Hábitos que as iriam ajudar a alcançar o que desejam, mesmo que à partida, não tenham uma grande capacidade para agir.

Quem melhor que eu para ajudar as outras pessoas a superar a PROCRASTINAÇÃO?!?

Eu que era alguém que viveu e sentiu a dor da PROCRASTINAÇÃO.

Que a tinha superado, indubitavelmente, e sabia, claramente, como o tinha feito.

A leitura deste livro deu-me outra grande lição: aquilo que mais impacta a nossa vida não tem que ter uma característica específica única que o distinga do resto.

Não tem que ser o mais qualitativo, não tem que ser o que exige mais esforço, não tem que vir de pessoas excecionais.

O que mais impacto tem é aquilo que aparece num momento muito específico na nossa vida e que lhe reconhecemos esse valor. Por vezes, não é mais do que uma pequena frase que ouvimos ou lemos e que faz o clique na nossa mente e muda a nossa perspetiva.

Este livro não está sequer no meu top 3, mas foi o livro que me deu o boost mais forte em toda a minha vida.

Todo o tempo de estudo, de pesquisa e de reflexão anterior ao livro serviu para me preparar para o momento em que li o livro. Este livro não tem o mesmo impacto na maior parte das outras pessoas quanto teve em mim.

O que impacta na maior parte dos livros não é as ideias em si. É a colocação em prática das ideias do livro.

Tenho a certeza de que se fosse numa fase mais inicial do meu “caminho” eu não colocaria em prática o conteúdo do livro e, consequentemente, o livro não teria assim tanto impacto em mim.

Adiante…

Sabia que ainda não estava preparado naquela altura, mas sabia, também, que definindo um plano e cumprindo-o, dentro de 6 meses estaria preparado para o fazer com muita competência e não só a “apalpar terreno”.

Na verdade, eu já estudava há muitos anos inteligência emocional, PNL, neurociência e outras temáticas relacionadas com o desenvolvimento humano e já tinha muito conhecimento acumulado e colocado em prática.

Faltava-me apenas estruturar a forma como iria ajudar as pessoas. Segui o plano, acabei a Certificação Internacional em Master Pratitioner em PNL, fiz a Certificação Internacional em Coaching.

Construí os meus programas, baseados na minha experiência pessoal e no que considero ser o melhor do que aprendi e pus em prática nas diversas abordagens que estudei, e comecei a facilitar programas de mentoria, de coaching e de cursos online.

E aqui estou eu! Pronto para te ajudar, também!