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Provavelmente, já ouviste falar destes dois conceitos várias vezes e podem até ter-te deixado algo confuso/a. A verdade é que são dois conceitos diferentes, mas cujas palavras são, muitas vezes, utilizadas de forma errada.
Coaching é um processo em que o coach te leva do “lugar” onde estás até ao “lugar” onde queres ir.
A transformação é feita através de estímulos que o coach te dá para que sejas tu próprio/a a descobrir o que tens que fazer para chegar onde queres chegar.
Estes estímulos são feitos, na esmagadora maioria das vezes, através de perguntas. Essas perguntas podem estar enquadradas no âmbito de uma ferramenta de coaching ou simplesmente podem surgir numa conversa entre o coach e o cliente.
Por seu lado, na Mentoria, o mentor também te leva do “lugar” onde estás para o “lugar” onde queres ir. No entanto, ao invés de te dar estímulos para encontrares tu o caminho, ele parte da sua experiência pessoal e diz-te quais os passos que tens que dar e o que tens que fazer para chegares ao “lugar” onde queres ir.
Ele já fez o caminho antes e agora diz-te como deves fazer, também.
Muitas vezes, vês uma pessoa autodenominar-se coach, mas ela é mais uma mentora do que uma coach.
É o meu caso, por exemplo.
Eu autodenomino-me coach de mudança de hábitos e de alto desempenho, mas grande parte do meu trabalho é feito numa ótica de mentoria.
Ou seja, eu passei do “lugar” onde era completamente dominado pela procrastinação, tinha alguns maus hábitos impactantes, tinha pouca energia e era muito pouco criativo para um “lugar” onde a procrastinação deixou de existir, onde tenho hábitos que funcionam a meu favor, onde tenho energia todos os dias e onde consigo criar com muita facilidade. Ou seja, consegui aceder a capacidades que julgava não ter (mas que toda a gente tem), tornando-me muito produtivo e passando do pensar em coisas para o fazer as coisas.
Como fiz esse caminho, agora ajudo outras pessoas a fazê-lo, também. Sei o que é necessário fazer.
No entanto, o mais comum é haver uma união entre o coaching e a mentoria. Os dois conceitos complementam-se e tornam o processo mais rico e qualitativo.
Por que se usa mais a denominação de coach?
Porque é um conceito mais percebido pelo público em geral.
Espero ter-te elucidado quanto à diferença entre coaching e mentoria.
Desejo-te um dia SUPER CONSTRUTIVO e em ALTO DESEMPENHO.
Sentes-te muitas vezes um pouco perdido/a sem saber o que fazer quando tens muito tempo livre? Ou, nesta fase de confinamento do Covid sentiste-te entediado/a, porque não tinhas nada para fazer? Ou, estiveste alguma vez desempregado/a e já estavas farto/a, porque estavas com demasiado tempo livre?
Se respondeste sim a pelo menos uma das perguntas, possivelmente estavas a sofrer ou estás a sofrer do síndroma da falta de objetivos.
Um dos hábitos mais importantes que deveremos ter é o de definir objetivos concretos para a nossa vida, fazer um plano para alcançar esses objetivos e acompanharmos a evolução desse plano para podermos retificar alguma coisa, quando necessário.
Se não definirmos objetivos, andamos à deriva e não sabemos bem para onde queremos ir. Se não sabemos para onde queremos ir, mais facilmente nos sentiremos perdidos em alguns momentos da nossa vida.
Deixa-me dar-te um exemplo simples:
Estás em Torres Vedras, que é a cidade de onde sou natural, e de repente recebes um telefonema de alguém a dizer-te: “olha… há um sítio em Lisboa onde consegues encontrar a tua felicidade. Vai rápido antes que desapareça” e desliga. Tu, como sabes que queres ser feliz (é óbvio para ti) calças os sapatos, sais à rua, e como o teu carro está na oficina, chamas o táxi e pedes-lhe para te levar a Lisboa. O taxista pergunta-te para onde em Lisboa, especificamente, ao qual tu respondes “não sei. Vá e depois logo vemos se o lugar aparece à nossa frente. Eu não sei onde é nem como se parece, mas quando o encontrar devo conseguir reconhecê-lo.”
É verdade que, apesar de muito pequena, existe a probabilidade de descobrires esse lugar e de conseguires reconhecê-lo. No entanto, o mais provável é o contrário. Andares às voltas e mais voltas e mais voltas e nunca o encontrares, porque Lisboa é muito grande.
Na vida funciona da mesma forma. Se não sabes o caminho nem tiveres uma noção do destino, mais dificilmente caminhas no caminho que te realiza e mais dificilmente chegas ao lugar que te realiza.
Sabendo onde é o destino e sabendo qual é o caminho, menos vezes te perdes e mais facilmente caminhas em direção à realização.
E agora vou contar-te o grande segredo em relação aos objetivos.
O grande segredo em relação aos objetivos é que conseguirmos alcançá-los, apesar de ser importante, não é o mais importante.
Eu vou repetir: alcançar os teus objetivos não é o mais importante. O mais importante dos objetivos é a pessoa em que te transformas no processo enquanto tentas alcançá-los. Deves sentir-te realizado ou realizada durante o processo, porque já estás a crescer.
Porque já estás a transformar-te. Porque já és melhor hoje do que eras ontem.
Se a tua felicidade e a tua realização dependem apenas e somente do alcance dos teus objetivos, então deixa-me dizer-te que estás a complicar a tua vida e estás a impedir-te de viver uma vida mais preenchida, mais tranquila, uma vida com mais paz de espírito e com emoções que te garantem o bem-estar.
Como dizia a música dos Aerosmith “Life’s a journey, not a destination!” (A vida é uma jornada, não um destino) ou aquelas frases inspiradoras que se encontra muito que dizem “a tua felicidade está na viagem e não no destino”. Elas dizem exatamente isto que acabei de te dizer.
Se ainda não o fazes, começa agora a definir que objetivos gostarias de alcançar nas várias áreas da tua vida para assim te focares no que interessa, em vez de te focares em coisas que não trazem nada de novo à tua vida e que te deixam ainda mais confuso e perdido ou confusa e perdida. E assim, começas a crescer todos os dias.
Ah… e não te esqueças de te congratular cada vez que dás mais um passo rumo ao alcance dos teus objetivos. Porque tu bem mereces esse miminho vindo de ti próprio ou de ti própria.
Ainda mais do que ter a atitude de lidar com cada resultado não desejado como uma aprendizagem, como um feedback, existe um ingrediente mais importante para alcançar os resultados que pretendes. Para alcançares o Sucesso.
Esse ingrediente é a Persistência.
Fui à internet procurar uma definição para melhor te explicar e encontrei no site significados.com.br uma que reflete o verdadeiro significado da palavra.
Então, “Persistência é uma característica daquilo que não desiste facilmente. Agir com persistência é ser esforçado e focado nos seus objetivos, sem deixar-se abalar facilmente por quaisquer críticas negativas.”
Se não fores persistente, vais desistir nas primeiras vezes que tentares algo novo e desistir nas primeiras vezes é não te dares a oportunidade de descobrires como se alcança o que desejas e de viver o alcance dessa coisa.
Se leres algumas biografias de ilustres famosos que tiveram um impacto muito importante no mundo e nas nossas vidas, vais chegar à conclusão de que todos eles ultrapassaram obstáculos que os poderiam levar facilmente a desistir. Todos eles caíram várias vezes. Mas tiveram a persistência suficiente para se levantarem sempre.
Vou sintetizar-te aqui o percurso de uma das personagens mais famosas da história dos Estados Unidos para perceberes o que é ir tantas vezes ao chão e mesmo assim ser uma das pessoas mais importantes e influentes da história daquele país.
Este senhor, depois de ter nascido no seio de uma família muito pobre, começou a trabalhar aos 7 anos, a mãe faleceu quando tinha 9 anos e a irmã quando ele tinha 18 anos. Não pôde ir para a escola na sua infância, mas era autodidata e tinha o sonho de se tornar advogado, algo que veio a conseguir alcançar.
Vamos agora aos “fracassos” individuais:
Em 1832, aos 23 anos, ele e alguns amigos conseguem um empréstimo bancário para abrir uma loja. O negócio corre mal e ele vende sua parte na sociedade nesse mesmo ano.
Após abandonar a loja, candidata-se pela primeira vez a um cargo público, para a Assembleia Legislativa do Estado de Illinois. Perde.
Após a derrota na eleição, ele pede dinheiro a um amigo para começar um novo negócio. Antes do fim do ano, o negócio vai à falência.
Em 1834, candidata-se novamente para o legislativo estadual do Illinois e desta vez ganha! No ano seguinte, é aceite pela ordem dos advogados para exercer a função de advogado, mas a sua noiva morre de febre tifóide e, devastado pela sua morte, sofre um colapso nervoso e passa metade do ano de cama.
Em 1836, ele tenta ser presidente da Assembleia Legislativa, mas é derrotado.
Em 1840, tenta tornar-se Eleitor do Colégio Eleitoral que elege o presidente dos Estados Unidos, mas é derrotado outra vez.
Em 1843, tenta pela primeira vez o posto de deputado federal pelo estado de Illinois. É derrotado. 3 anos mais tarde, na segunda tentativa, é eleito para o Congresso e muda-se para a capital americana Washington. Mas tem dificuldades em se destacar na Câmara dos Deputados e perde outra vez. Não é reeleito.
Em 1854, candidata-se ao Senado, mas é derrotado.
Em 1856, busca a indicação do então recém-criado Partido Republicano, do qual foi um dos fundadores, para a vice-presidência, mas recebe menos de 100 votos e não é escolhido.
2 anos mais tarde, tenta, novamente, eleger-se senador e é derrotado, mais uma vez.
Finalmente, 4 anos depois, em 1860, consegue a nomeação do Partido Republicano para ser candidato à presidência e é eleito o 16º Presidente dos Estados Unidos.
Alguns já poderão ter adivinhado quem é. Trata-se de Abraham Lincoln, um dos mais importantes presidentes dos Estados Unidos. Foi ele quem aboliu a escravatura e quem teve que lidar com a guerra da sucessão entre estados do Norte e do Sul.
Espero que não tenhas que passar pelo que Abraham Lincoln passou e as tuas aspirações podem nem se aproximar das dele, mas sem persistência, torna-se muito difícil e improvável alcançares voos maiores, se esse for o teu desejo, claro.
Poucas coisas realmente importantes na vida se conseguem sem esforço e sem ser necessário ultrapassar alguns obstáculos.
Sem persistência, nem sequer darás a ti próprio/a a possibilidade de ultrapassar esses obstáculos.
Tenho a certeza de que já foste persistente em muitas situações da tua vida. Lembra-te dessa persistência que tiveste e resgata-a para os desafios que te aparecerem daqui para a frente.
Termino com uma frase do Nelson Mandela: “Não me julgue pelos meus êxitos, julgue-me pelas vezes em que caí e me levantei”.
Já te perguntaste por que razão é fácil instalar maus hábitos e difícil instalar bons hábitos? Seria tão mais fácil se fosse o contrário, não era?
A razão é muito simples.
Os bons hábitos, geralmente, não têm uma recompensa imediata, enquanto os maus hábitos têm. Nós, seres humanos, temos uma ânsia de imediatismo e falta-nos, muitas vezes, paciência e força de vontade para fazer algo que sabemos que nos vai ser benéfico num futuro próximo, mas que no imediato não nos faz sentir consideravelmente melhor. Os bons hábitos têm essa caraterística. Dão-nos algo muito bom a longo prazo, mas não nos fazem sentir logo uma melhoria significativa na nossa vida.
Por outro lado, os maus hábitos têm, sempre, uma recompensa imediata. Esse é o motivo por os fazermos sem dificuldade. Comermos comida processada dá-nos logo o conforto por não termos que fazer muito esforço para cozinhar e dá-nos o prazer de sentir um sabor super agradável, porque este tipo de alimentação costuma incluir na sua receita uma dose enorme de açucares que lhes dá um sabor apetitoso e a ânsia de voltar a repetir.
Fumar dá uma sensação de calma imediata. Beber bebidas alcoólicas provoca um relaxamento imediato.
Ficar deitado no sofá ao invés de ativar o corpo dá uma sensação de enorme conforto. Ver TV horas a fio dá uma sensação de estarmos ocupados sem qualquer esforço mental e gasto de energia.
No longo prazo, sim, sentimos os efeitos positivos dos bons hábitos, ao sentirmos, especialmente, bem física e mentalmente, alcançamos melhores resultados e sentimo-nos mais realizados.
Sentimos, também, uma fraca saúde por ingerirmos maus alimentos e por ingerirmos demasiado álcool ou por fumarmos. Ficamos frustrados, porque não conseguimos alcançar nada significante, porque preferimos gastar horas e horas na TV ou nas redes socias, ao invés de agirmos, trabalharmos e aprendermos para saber fazer as coisas de uma forma melhor.
Assim, os bons hábitos estão ligados a falta de resultados no imediato e excelentes resultados no médio/longo prazo, enquanto os maus hábitos estão ligados a excelentes resultados no imediato e a resultados desastrosos no médio/longo prazo.
Tendo esta consciência, existem 2 coisas (entre outras estratégias) que podemos fazer que nos ajudam a superar a fase inicial de instalação de um bom hábito.
Primeira: saber o que queremos ser, ter e fazer, na nossa vida no médio/longo prazo. Isto dá-nos clareza para quando estamos a instalar um hábito termos em mente o resultado que vamos alcançar. O porquê de estarmos a fazer esse esforço inicial.
Segunda: criar uma forma de recompensa imediata para sentirmos logo prazer e motivação.
Aqui existem inúmeras estratégias que podemos aplicar. Isto é importante, porque nos dá um prazer imediato, que, pela nossa natureza, ajuda sobremaneira a repetir o comportamento, que é a forma como se instalam os hábitos: pela repetição. Um hábito forma-se pela repetição de um comportamento até se tornar natural.
Existe um estudo, que é, talvez, o estudo mais referenciado nos livros de desenvolvimento pessoal.
É o estudo dos Mursmallows(guloseimas).
Este estudo foi realizado no final da década de 60 por um professor de Stanford.
Neste estudo, pegaram num grupo de crianças e colocaram-nas sozinhas (cada uma) numa sala.
Em seguida, o pesquisador ofereceu à criança uma guloseima e disse-lhe que se não comesse a guloseima até ele regressar, então a criança ganharia duas guloseimas, ao invés de uma. O pesquisador demorava cerca de 15 minutos a voltar à sala.
Este estudo demorou muitos anos, porque houve um acompanhamento da vida dessas crianças na idade adulta.
Neste estudo, os pesquisadores concluíram que as crianças que conseguiram esperar que o pesquisador voltasse à sala e assim ganhassem duas guloseimas ao invés de uma, apresentaram tendência para ter mais êxito na vida, melhor desempenho escolar, melhor índice de massa corporal, ou seja, menos gordura, entre outras características, relativamente às crianças que não conseguiram resistir e que comeram logo a guloseima, privando-se de ganhar a segunda.
Este estudo mostra os benefícios da capacidade de controlo sobre os prazeres imediatos, mas prejudiciais a médio/longo prazo versus a recompensa não imediata, mas muito benéfica no médio/longo prazo.
Já sabes, quando estás a instalar um novo hábito tem a consciência de que o bom hábito vai beneficiar-te no médio/longo prazo, apesar de não o sentires logo, enquanto o mau hábito que queres eliminar dá-te prazer agora, mas será muito prejudicial no futuro.
Desejo-te um dia SUPER CONSTRUTIVO e em ALTO DESEMPENHO!